"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidadecom que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
Fernando Pessoa
Já cantava o nosso Nat King Cole "Unforgettable You..."
Pois é, são precisamente 14:45 e, para fomentar a velocidade de trabalho, abri greve de fome. Isto é, só se almoça quando os 9 artigos para o Jornal Interno da Escola Superior de Comunicação Social estiverem prontinhos e bonitos! (os pacotes de bolachas e os Twix não constituem uma full meal, portanto não contam).
Até lá tentarei dactilografar todos os pensamentos (ainda que a nadarem no salivar esfomeado da minha pessoa) e transforma-los em artigos de alto relevo jornalístico.
E depois não vou fazer nenhum! Vou empaturrar-me de comida que nem o Pedro Espírito Santo Andrade e escrever coisas tontas aqui no poiso.
Pois é, parece que o Karpex tem uma grande veia política; promete mundos e fundos e no final o tapete continua como estava antes ou pior: além de continuar sujo agora exala um cheiro intensificado a xixi e a cão. Morte ao Karpex.
O tapete parece agora que tem vida, só falta mexer-se e andar sozinho pela casa, porque cheiro de bicho parece-me que o sacana já tem.
Saído de um exame de Modelos da Comunicação, esta manhã, não há nada melhor para relaxar que... limpar dois tapetes de 250x150 com pelos de cão e xixi (sim porque eu não digo mijo) de gato com um produto de limpeza desconhecido até hoje para mim: o Karpex.
Ora esta última maravilha da era tecnológica promete, só com um bocadinho de espuma, limpar, tirar cheiros e por aí fora, tudo sem o mínimo de esforço e sem enxaguar. Ora, perante isto, eu franzo a testa, fecho o olho esquerdo mais do que o olho direito e penso "Hun?" (um pensamente deveras elaborado). Desejem-me sorte. Estou entusiasmado com a ideia de um tapete lindo, cheiroso e como novo. Alá Karpex!
Com a maior brevidade irei postar o resultado da limpeza, que eu bem sei que vocês nem vão dormir esta noite a pensar "Como terão ficado os tapetes depois do Karpex? Haverá vida depois do Karpex?
Como prometido (a "dês-nóssenhore") aqui está o blog de cara lavada.
Primavera. Há que revigorar a alma e tomar um tónico pré Verão.
É bom sentir o fresco da mudança, é bom saber que se vai mudar para uma casa com sol e com ... que o tempo de estudo está a chegar à meta, que o armário já escondeu os anoraks, que o Bairro Alto já convida às caipes, que os sorrisos fluem até nos transportes públicos.
Uma onda sublime de alegria vai caindo de mansinho sobre nós. Chuva pasmada, como já dizia Mia Couto; é uma chuva que paira, refresca, e dá aquele arrepio que culmina numa sensação estúpida de alegria que me deixa feliz às três da manhã neste silêncio cortado pela maresia audível... Pasmem-se também, e que chovam sorrisos.
P.S.- Nota para a drástica mudança de nome do blog...continuo o mesmo, temos pena.
O Blog está em limpezas e obras de remodelação, com direito a mudança de nome, cores, e mais umas mariquices que não vou enumerar devido aos lamentáveis conhecimentos de informática que "Dêsnossenhor" deu a "muá-je".
(Em primeiro lugar deixem-me avisar-vos que vai ser um post extenso e muito pessoal.)
De repente, entre um expirar e um novo inspirar, ocorreu-me o passado. Não o passado recente, aquele passado que julgava incinerado e jogado no mar. Esse que magoa e entristece-me nas tardes de domingo sem o Ponto ou o Atlântico, esse sem aquilo que devia ser mas não o é. Olho para trás e consigo ver os destroços ainda fumegantes de uma espécie de acidente rodoviário em cadeia, com direito a feridos, mortos, inocentes, embriagados, polícias e fugitivos. Eu como já paguei a minha multa continuo pela estrada, sem contas a ajustar. Já nem me questiono dos "porquês", pois o o ecoar da palavra é-me devolvido a cada tentativa inútil - já experimentaram jogar "squash"? É igual. Imaginem um mundo que parece perfeito; tudo subjugado a um ideal demasiado bom para ser verdade. De um dia para o outro tudo vos é retirado, um "começar de novo" antes escrito nos Romances ou nas filmes Dramáticos, surge-vos como a única solução. É triste, e é pior porque é um sentimento que não deixa saudade, deixa um vazio meio tonto.
Se há saudade? Porque haveria de haver? Ou porque não haveria de haver?
Era uma vida de hoje, um mundo fechado, as mesmas situações com as mesmas pessoas, as mesmas discussões, as mesmas intrigas, os mesmos vícios. Apesar de tudo gostava. Era um aquário em que se se agitava começava a nevar, e as figuras no interior dele continuavam estáticas, sem reacção, a ver a neve cair em flocos e à espera de uma nova agitadela no aquário. Era assim a outra vida. Muitos ficaram nesse aquário, ainda hoje lá permanecem, estáticos, inertes à neve que cai. Revolta-me. Revolta-me esta inércia. Acordem para o mundo! Grrr... Muitos ambicionam mudar o mundo, eu sentir-me-ia feliz se mudasse o vosso. Há tantos mundos que podem descobrir para além dessas paredes de vidro. Mas a neve cobre-lhes a vista.
Foi uma vida boa quanto às gargalhadas, às tardes no Ponto, ao branco 7up no meia, às passagens de ano, às músicas, aos carnavais, aos stresses pré-testes, às confissões no carrinho vermelho, às idas a porto covo, aos cigarros às escondidas, à Margarida Pinto e ao Pessoa jamais apreciados na zona, aos Gift cantados no caminho das percebeiras, enfim, foi bom.
Hoje é diferente. Saí do aquário. Hoje olho para vocês nesse microcosmos e não me rio - não tem graça. Apetece-me arrancar-vos um-a-um daí de dentro mas não dá. Vocês gostam da neve e de ouvir conversas surdas. Tenho pena e isso sim - entristece-me nas tardes de domingo sem o Ponto ou o Atlântico; sem a minha cadeira vaga nas conversas de café.
Resumindo (isto para aqueles que não tencionam ler tudo), mais uma vez a Sónia Tavares aparece-me a explicar o passado pelas músicas (ou então sou eu que sou paranóico e penso nisso).
Nunca um "645" dos The Gift fez tanto sentido.
Leave the boys, leave the girls, leave it all behind... Trust your dreams, your thoughts it's a matter of time. Run right, run left just don't look back... Take this trip as your first step.
Because the tears that we waste only make us blow Why we keep in Repeat this Antony song "forgive me, forgive me" You know I need you there
You know why I tried to be simpleI tried a lie... everything is perfect from there And you know I need you there.
Why don´t we try? and break all the rulesforget the line.. everything´s perfect from there.. You know I need you there.
YEEEE! Mais uma vez o sol está connosco! Hoje foi dia de "comer as próprias orelhas" de tanto sorrir, o sol tem destes efeitos em mim. No terraço deixei-me ficar, eu ela e o sol, a ouvir Jason Mraz degustando bebidas geladas deitados no sofá. As pessoas ficam mais felizes com estes dias, passeiam-se como se participassem na dança do sol. Eu passeie-me e gostei. Para vocês aqui fica um hino a dias como estes. Eu consigo rever-me na menina das tranças, a baixota, ah ah!.
Pois é, hoje esta noite quente convida a uma taça de vinho fresco.
A Lola já está em casa a contar os minutos para dois dedos de conversa e eu aqui a relatar a minha intimidade com os anónimos.
Com este ar de temperatura amena que nos envolve na rua vou pôr os braços ao léu e provar a todos que realmente uso um gel de duche com lixívia.
Este calor noctívago pede branco fresco, uma carteira de cigarros e um sorriso nostálgico e irracional na cara. Hoje vou fazer como a Anita, inocente e curiosa vai-se embebedar pelas ruas do Bairro Alto.
Se é a melhor amiga de uns também pode ser de outros. "Grunf".
Uma quadra para ela: .
"No Ilhéu nos conhecemos,
Intimidades trocamos,
Muita Poncha juntos bebemos,
E "despôs" nas Vespas balhámos."
E foi assim que conheci esta nobre personagem que hoje já faz parte dos grãos de areia da ampulheta (always late) da minha vidinhamundana. E fico feliz.
No Sábado passado a Helhena fez de mim turista na minha própria cidade. Adorei. Apanhar o 28, ir ao Castelo (ainda que vertendo lágrimas pelo preço do bilhete), correr todos os miradouros de Lisboa, descobrir que existia um Jardim Tropical (e um de cactos feios respectivamente), andar "cima e baixo" nos mais variados "teleféricos" amarelos (elevador ou ascensor para os "dummies"),enfim, sorrir e gargalhar. Adorei conhece-la melhor. Faz-me lembrar alguém.
Gosto da Helhena. E pronto aqui deixo o meu manifesto. Gosto "délha"!
Após quase um mês de abstinência bloguista parece que hoje vou voltar a "desvirginar" o blog. As teias de aranha dos comments já estão limpas, já dei lustro ao cursor do rato, passei um pano nas molduras das fotos e soprei o pó dos post, parece pronto a abrir novamente ao público. A verdade é que este "curador" irresponsável deixou ao abandono este nobre espaço lido por poucos mas aclamado por 1 ou 2 desses poucos. Como já dizia a minha avó - mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. E com este sol e cheiro a primavera nas ruas quem é que não fica com o astral a pulsar por um sorriso? Eu fico.
P.S.-Sizabel, favor de apreciar o tempo de antena que teve no meu blog, foram 4 semanas de ribalta. Plena exclusividade "p'ra ócê!"
Começo por aqui. Depois de um jogo de playstation duvidoso veio uma troca de palavras pelas ruas do bairro alto de caipe na mão em época Natalícia. Entre os goles frescos da poncha brasileira e os grunhidos que iam saindo "derivados" à percentagem alcoolica da coisa lá nos entendemos. Veio o melhor - depois de um voo quase suicida da easyJet seguiu-se a Madeira. - Olá Sizabel! - Olá Coiso. E lá começou uma troca de palavras que culminou num jogo de máscaras filosoficamente inspirado em Bruno Aleixo. Seguiu-se um paseio no mato, onde roupas campestres enfeitaram o dorso um do outro e onde, ao som de Deolinda, espantávamos, cantando, a pouca fauna que já mal se avistava. "Balhámos pela noite dentre" e fizémos três filhos na pista. Hoje "samos" socios fundadores do "Café do Aires" em São Vicente. E temos uma bonita história para contar aos nossos netos, Filhos de Marisol, Marise e Vicente.
Conselho do Aires: "Mantém as moscas afastadas da sala. Põe um balde de estrume de cavalo no quarto."
Se fosse descrever a curta viagem de 4 dias acreditem que iria esbanjar aqui um novo evangelho, não pelo sacrilégio das accções, mas sim pelo enorme rol de coisas que há por dizer. Portanto não me vou alargar muito, ao longo de vários posts vou relembrando alguns episódios caricatos que têm obrigatóriamente de vir a público (ai ai...o que é que virá aí..).
A Madeira é linda, nem parece enquadrar-se no conceito de Portugal (no bom sentido) porque é bela demais para tal. Se gostam de montanhas verdes junto ao mar então vão lá, é assim um tanto quanto saído de uma pintura de Giuseppe Arcimboldo, em que "o todo é maior que a mera soma das partes".
Gostei. Quero voltar. Tenho saudades da poncha, do "bole do cuaque", da Sra e Sr Andrade, dos amigos novos, quero voltar.
Faltam menos de uma hora para check in e o ponto da situação é:
- loiça d'ontem ainda por lavar;
- banho por tomar;
- barba por fazer;
- MALA POR FAZER!
Bem, desta vez as portas de embarque não se vão fechar mesmo no meu nariz nem a senhora do balcão de check in me vai fazer cara feia e rosnar, desta vez quero "não chegar too late".
Madeira, here I come!
Mini férias que me vão saber como a vida neste momento.
"Última chamada para o duche do meio dia e um quarto!" "Último corte da pilosidade facial nº... a realizar dentro de minutos!"
"Embarque das calças de ganga para a suposta bagagem de mão nº..."
Dia 1 - Cozinha-se, saboreia-se, deixa-se os tachos e pratos de molho.
Dia 2 - Cozinha-se, saboreia-se e volta-se a deixar os tachos e os pratos de molho.
Dia 3 - Cozinha-se no ultimo tacho limpo, saboreia-se e tenta-se arranjar espaço no lava loiça para deixar o tacho e os pratos de molho.
Dia 4 - Janta-se fora.
Dia 5 - Olha-se para o lava loiça e diz-se em voz alta "Que porco que sou!".
Dia 5 Quase Dia 6 - Aproximação cuidadosa ao lava-loiça (não vá a população de fungos cuspir) e regista-se o momento com a cybershot para partilhar a vergonha com os outros.
Haverá pior coisa que lavar a loiça? (sim, eu sei que ouvir as crónicas do Cláudio Ramos também é mau). A "Odisseia 20kg de Loiça" começa agora, exterminar alguns bichinhos que resolveram "fazer do amor" no meu lava loiças e passar, gentilmente, Super Pop nos pratinhos e rezar para que o arroz africano saia de livre vontade do fundo do tacho. Desejem-me sorte.
Era uma vez um menino que, ao beber o seu café, achou piada pela primeira vez ao pacote de açúcar. Desta vez não o desfez em farrapos e jogou confetis no ar, desta vez guardou-o no bolso vazio.
E assim começou uma colecção estúpida de pacotes de açúcar Nicola que apresentavam frases feitas mesmo à medida para mim (tal como eu, mais uma centena de Portugueses pensou o mesmo). E hoje, dia 3 de Fevereiro de 2009, colei com Bostik o ultimo pacote de açúcar que faltava na porta do congelador. E assim, atrevo-me a dizer que tenho a porta do congelador mais filosófica, poética e sonhadora que qualquer um de vocês, ahah! (e cada vez que vou tirar uma abrótea congelada ou os legumes salteados prontos a cozer deparo-me com "Um dia deixo de fumar"...ain...inspira-me não sei para quê, mas inspira, faz-me sentir poeta)
Sabem aquelas manhãs ressacadas? Pois é sushi que me apetece. Sabem a indecisão na escolha do restaurante? Pois é o de sushi que escolho. Sabem quando falam de sushi e alguém torce o nariz? Pois é "f*ck y*o que grito de pulmão aberto!
Enfim, se pudesse escolher uma "boxmeal" para o resto da minha vida escolheria uma de "peixe cru e arroz", sim, é peixe cru. Quando alguém nos pergunta "Sushi? Mas tu gostas de peixe cru?" é o mesmo que perguntarem "É tua mãe? Isso quer dizer que já viveste no útero dela?". SIM MINHA GENTE, SUSHI É PEIXE CRU e depois? É bom, delicious, e quem não gosta não come, só não faz cara de nojo que nem os meus pais fazem cada vez que vêm no meu extracto bancário os €uros gastos em jantares sushianos.
E para os virgens de Sushi, chega de abstinência! Soltem a franga! Ofereçam uma autêntica orgia às vossas papilas gustativas! Chega de Tabus - Sushi ao poder!
Agora vou jantar - peixe cru com arroz envinagrado. Nham.
"Responsabilidade é a obrigação a responder pelas próprias ações, e pressupõe que as mesmas se apoiam em razões ou motivos. O termo aparece em discussões sobre determinismo e livre-arbítrio, pois muitos defendem que se não há livre-arbítrio não pode haver responsabilidade individual, e consequentemente, também não pode haver nem ética nem punição."
Pois é, visto que há umas 3h atrás nem conseguia agarrar na pilinha para fazer chichi "derivados" aos tremeliques que a "cafezada da tarde" me causou, resolvi seguir mais um conselho inútil do Pedro e gastar energias para acalmar (podia ser que desta vez os conselhos dele resultassem). Ora bem, chovia, portanto calçar os ténis e andar pela baixa a correr, além de me soar a "impróprio" estava arriscado a ter todos os vendedores de "tabaco para rir" da Rua Augusta a correrem atrás de mim por pensarem que estava a fugir da policia - prós: correria ainda mais / contras: poderia ficar com algumas luxações no maxilar e olheiras profundas quando os ditos descobrissem que não havia polícia nenhuma.
Resolvi então "andar aos saltinhos" que nem um coelhinho no ginásio. Sim, há uma coisa chamada "PowerJump" que consegue reunir 20 pessoas numa sala durante 1h para saltarem em sincronia nuns pequenos trampolins - coisa bonita de ver e surreal ao mesmo tempo. E lá saltei, saltei, saltei (sim, um pouco amaricado isto dos saltinhos, ainda mais saltar ao som de "I kissed a girl") e continuei num misto de saltos que variava do "SALTO Alexandra Lencastre no genérico da Rua Sésamo" ao "SALTO Doroteia do Feiticeiro de Oz" com umas pitadas de "Salto à Bêbado" (fui eu o pai deste último). Enfim, se tivessem filmado seria uma boa arma de suborno para comigo.. Agora, mais calmo, mas com a visão ainda aos saltos, vou baixar a cabeça e ler estas pequeninas letras que se dividem por umas 800 páginas de sebenta.
P.S. - Conselhos para uma aula de saltinhos: 1 - Não levem calças largas, elas sobem e descem até a nível do joelho criando uma sensação de que estão a dançar o vira em cima de um trampolim (sim, eu e o companheiro do lado se nos tivéssemos virado um para o outro batíamos os Pauliteiros de Mirandela em larga escala); 2 - Esqueçam a água, é inútil estarem a beber para depois andarem aos saltos, a menos que queiram relembrar as sensações digestivas de quando eram pequeninos (o bolsar para quem não tem boa memória); 3 - Não vão de camisolas de cavas justas que nem licra e brancas; após a primeira faixa o que era uma camisola num tronco passa a ser um tronco enrolado em papel celofane; depois com as transparências vêm-se as maminhas. (shiu).
Para ter idéia do quanto este desporto dos saltinhos está a a ser popular, até no No programa Goucha ele aparece, numa versão mais velhinha mas potente. Enjoy it. Jump.
Ponto da situação: a 1 passo de me alistar no Matos, o Júlio. Sintomas: stress, alucinações maníaco-depressivas, vontade de morder em tudo o que mexa, comichão na cabeça, aversão a folhas brancas com letras pequenas, sonolência, extrema vontade de fumar, muita sonolência e tremores motoro-psiquicos (ainda em investigação) Causa: a FDP da Nespresso e das "cagóitas" de café. Diagnóstico: Cafeínerdose.
É assim (maneira bonita de começar), sem querer me tornar repetitivo para os 2 ou 3 leitores do blog (e mais aqueles 2 que entraram aqui por engano por terem pesquisado no google por "almôndegas"), eu estou farto de estudar. A verdade é que ainda não estudei nada, mas só o pensamento err...e coiso...já chega, tou farto - plim - «pausa para café».
P.S.- Não vale a pena pesquisarem no google por almôndegas que nunca vai aparecer o blog.
...quero ver agora se esta boa vontade vai resultar. Olhem para eu todo organizadinho e disciplinado - um plano de estudos (coisa nova para mim).
Eu que sou perito em cumprir horários impostos pelos outros vou por à prova a minha capacidade de cumprir os meus (cof cof).
Após a insistência e aconselhamentos pessoais feitos por certas criaturas, aqui está o tal plano de estudo milagroso. (Nota para as duas ocorrências de tempos livres e para a tão esperada visita à Madeira como compensação da clausura dominical de letras).
P.S. - Desta maneira acabei de criar o "BigBrother" exames - assim vão sempre saber onde ando e a fazer o quê a determinada hora (ou então não). Votações para expulsão só dia 4 de Fevereiro.
Pois é, estou muito perto de cortar a meta do "1ºsemestre com todas as cadeiras feitas" porém, existem três pedras no sapato chamadas Antropologia, Análise de Dados e, a pedra que está enrolada em arame farpado com frasquinhos de álcool pendurados -Modelos da Comunicação (o cadeirão).
Vejamos, tenho menos de uma semana para me preparar. 3 dias desta semana serão para sessões de SPA e relaxamento, o preparar psicológico para a coisa. 1 dia para arrumar a secretária e organizar papéis. Sobra-me assim dois dias para começar e acabar o marranço.
Desejem-me sorte. E paciência. E a benevolência dos Senhores "Dótores". Vou chafurdar então naqueles papéis esborratados de letras e esquemas a ver se, por osmose da coisa, me torno um génio da comunicação.
Já manifestei aqui o quanto eu detesto frequências e exames? Já disse que esses bichinhos consomem-me mais que o tabaco? Já apresentei a minha indignação quanto à objectividade subjectiva das notas que os Senhores Doutores nos dão?
Enfim, hoje foi a vez de me sentar numa cadeira igual à da imagem para escrever acerca de (nada mais nada menos) "Comunicação Interpessoal", um tema acessível aos comuns mortais. Só o nome da cadeira é bonito, porque de resto parece saído de uma obra de Dalí.
Ora eu sou um rapaz que não me meto na vida dos outros, portanto aquilo que os outros pensam ou deixam de pensar não me diz respeito. Já aquilo que eu penso cá no meu íntimo e privado só me diz respeito a mim, não é para andar escarrapachado em livros americanos e sebentas em catalão! Não gosto cá de "psicologias", e qualquer tipo de "psicose da comunicação"!
Apesar da subtileza da Senhora Doutora em olhar-me durante as tortuosas duas horas de "Psicanálise da Folha em Branco e da Caneta na Boca", aqui o valente teve a coragem de borrar a folha com as primeiras palavras passados 40min de introspecção.
Não há paciência quando levamos 2 dias inteiros a ler cerca de 500 páginas integralmente (e perdemos um pôr-do-sol no Chapitô à custa de estarmos fixados nos papéis) e depois, a "Dótora" decide arranjar questões justamente para aquilo que não consta nas ditas páginas - haja paciência.
Lições a tirar para os próximos exames: 1 - Não confies em sebentas em catalão (dão vontade de rir e não te concentras); 2 - Se pensas que é aquele assunto que vai sair, se tens "fezada", então rasga - nunca saem esses; 3 -Para passares a cadeira estuda antes o Kamasutra Ilustrado e fala com a "Dótora", no final, a pedir uma revisão de prova.
Há um vídeo que encontrei no prestigiado YouTube que, cada vez que o mostro a alguém com o meu entusiasmo de "Tens de ver isto!" ou, se estiver para aí virado um "Bem, isto é genial!" o feedback que provoca é normalmente um "Hm..pois..olha sabes o que me aconteceu ontem quando estava na mercearia a comprar papel higiénico? É que a Dona Zulmira estava...(blablabla)".
Portanto, frustrado de ninguém partilhar a mesma opinião que eu, eu escrevo para mim. Estas duas meninas tiveram a genialidade de pegar na música "HarderBetterFasterStronger" dos DaftPunk e proporcionarem-nos com um momento cénico bem estruturado e divertido de ver.
Aconselho-vos vivamente a carregarem noplay do vídeo abaixo e esperarem até ao epílogo da música (quem não conhece a música justamente a meio do vídeo). Depois digam-me se conseguiriam fazer o mesmo, ou então venham-me cá com as histórias da mercearia...
Sim, a passagem do ano foi boa. Não, não me ajoelhei frente à retrete para "rezar o Pai Vómito"; Sim, comi as 12 passas, bebi espumante e pedi desejos - e até houve fogos de artificio; Não, não passei a noite fechado numa discoteca pagando 50€ de consumo mínimo; Sim, diverti-me como se fosse a última noite da minha vida; Não, não acordei com ressaca e, por relação causal, tive a mínima sobriedade em planear o meu ano segundo um novo conceito de Horóscopo - o meu I-Pod.
Agarrei no bicho e escolhi a música de 2009, uma espécie de "Ora este ano vai ter de ser assim!", e está e vai continuar a ser.
Este ano eu quero, eu faço, eu posso, eu mando, eu isto, eu aquilo, e vocês... er..bem.. vocês deixem-se estar que eu não vos chatearei muito. Este ano vai ser o "Ano Plasticina" - vou molda-lo como bem me apetecer, vou ter a faca e o queijo na mão, e quanto aos imprevistos: não prevê-los (apimentam a coisa).
Este ano "I'll see the world as a Candy Store","God is a DJ", "Life is a Dancefloor", "Love is the rythym", E EU SOU A MÚSICA! (como dizia a cor-de-rosa)
Aqui vai, a música do meu ano 2009, gostem ou não cabe-vos a vocês carregarem no play. Enjoy.