segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Avaliações Universitárias.


Já manifestei aqui o quanto eu detesto frequências e exames?
Já disse que esses bichinhos consomem-me mais que o tabaco?
Já apresentei a minha indignação quanto à objectividade subjectiva das notas que os Senhores Doutores nos dão?

Enfim, hoje foi a vez de me sentar numa cadeira igual à da imagem para escrever acerca de (nada mais nada menos) "Comunicação Interpessoal", um tema acessível aos comuns mortais. Só o nome da cadeira é bonito, porque de resto parece saído de uma obra de Dalí.

Ora eu sou um rapaz que não me meto na vida dos outros, portanto aquilo que os outros pensam ou deixam de pensar não me diz respeito. Já aquilo que eu penso cá no meu íntimo e privado só me diz respeito a mim, não é para andar escarrapachado em livros americanos e sebentas em catalão! Não gosto cá de "psicologias", e qualquer tipo de "psicose da comunicação"!

Apesar da subtileza da Senhora Doutora em olhar-me durante as tortuosas duas horas de "Psicanálise da Folha em Branco e da Caneta na Boca", aqui o valente teve a coragem de borrar a folha com as primeiras palavras passados 40min de introspecção.

Não há paciência quando levamos 2 dias inteiros a ler cerca de 500 páginas integralmente (e perdemos um pôr-do-sol no Chapitô à custa de estarmos fixados nos papéis) e depois, a "Dótora" decide arranjar questões justamente para aquilo que não consta nas ditas páginas - haja paciência.

Lições a tirar para os próximos exames:
1 - Não confies em sebentas em catalão (dão vontade de rir e não te concentras);
2 - Se pensas que é aquele assunto que vai sair, se tens "fezada", então rasga - nunca saem esses;
3 -Para passares a cadeira estuda antes o Kamasutra Ilustrado e fala com a "Dótora", no final, a pedir uma revisão de prova.

2 comentários:

Pedro Espírito Santo disse...

Olha Rúben, é assim:
Já sabes o que te vou dizer... tens um grave problema de comunicação interpessoal com a senhora do tempo. Derivado dessa quezília crónica, acabas por estudar tudo em cima da hora e tu, Rúben Borreicho, já deverias saber que a sinhora não gosta que a pressionem com essas coisas. Assim sendo, vais ter de lhe pedir desculpas e sair imediatamente de cabeça baixa. Estamos entendidos?

pedro disse...

Ouviste o PES ó Borreicho? Qualquer dia és um Bruno Aleixo a ir à escola