Avista-se o fim de um 2011 que me deixou boquiaberto, com rugas de expressão e com o estômago feito num casulo de borboletas.
Está na hora de deixar voar o 2012. Um ano que ainda não começou e que já ocupa uma agenda de fio a pavio. Irei negar o planeamento efectuado, acreditando num "que sera sera", ainda que saiba precisamente o que estarei (ou espero estar) a fazer em Setembro, ou para onde vou emigrar em Fevereiro, ou no arrozais Vietnamitas que acabaram de ser plantados e aguardam que os vá colher nas monções.
Sinto que cresci - sorrio e não resmungo, converso e não discuto, sou pateta e não me importo; parafraseando um livro que veio até mim, aproveito os "Prazeres inúteis da vida", afinal o que seria de nós sem o cheiro a terra molhada ou sem a campainha do eléctrico quando desce o chiado?
A um 2012 com um plano de espreguiçar até a ponta das pestanas e fazer sorrir até o cão de loiça; sem fazer planos.
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